segunda-feira, 23 de dezembro de 2013


Meu colchão é velho, minha cama também. No meu quarto tem uma prateleira com algumas lembranças e apesar de ficarem na mesma parede que a cama, elas não roubam meus sonhos bons e não me dão pesadelos, porque os sonhos são meus e eu decido se serão bons ou não.



Borghetti, Maísa.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A vida e o tempo

Titias, Vovô comigo no colo e Papai.

Vi uma senhora tão linda no trem, sentada ao lado de uma moça que provavelmente é sua filha.
Ai eu penso, como o tempo passa.
Penso que um dia ela talvez esteve no mesmo barco que eu, ela já foi jovem e saudável e talvez também não gostasse de levar blusa de frio para todos os lugares, ou não se importava tanto em comer lanche na hora do almoço em plena segunda-feira.
Ela já andou de bicicleta, correu por ai e ficou com gente que não deveria, teve alguns namorados, muitos amigos e hoje é uma senhorinha linda sentada no preferencial ao lado de sua filha que ontem ela cuidava, e hoje é quem cuida dela.
Eu penso "será que ela se lembra de toda a vida dela?" por isso eu tiro fotos, eu gosto de viver os momentos, mas também gosto de guardar como lembrança.
Sempre que eu vejo fotos dos meus pais quando jovens eu fico pensando o que pode ter acontecido antes e depois daquela foto, e gostaria muito de saber como era a voz deles, se eles eram como eu sou hoje... Eu acho a vida muito engraçada, eu adoro ver fotos dos meus pais, ver como eles eram antes de eu existir, antes até mesmo de meus irmãos existirem.
O tempo passa para todos, vejo minhas fotos de criança e não me lembro de muita coisa, guardo todas com muito carinho, um dia quero comparar todas as fotos e ver as mudanças, os fios de cabelo branco, o corpo que muda, o rosto, as rugas...
Quando olho para estar fotografias fico pensando no que todos eles sentiam no momento, o que pensavam e como o tempo passa, como eu gostaria de voltar pelo menos uma vez no tempo.
Segue algumas fotos de família e minhas crescendo.

Olhando para a câmera, Vovó e Vovô que moram no céu.

Vovó que hoje mora no céu.

Metade do Papai, Vovó e Titia.

 Irmão, Mamãe, Eu e Irmã
 Eu quando não sabia falar

 Eu com 4 anos, já falava muito

Eu cortando meu bolo de aniversário de 6 anos

Eu com 7 anos

 Eu com 7 anos na formatura do Prézinho




Borghetti, Maísa.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Eu adoro a minha casa, mas não gosto da minha cidade nem do meu bairro.
Eu adoro os meus amigos, mas seria bem melhor curtir com eles em outro cenário.
Minha adolescência foi legal, mas curtiria bem mais em uma praia num dia de sol ou numa noite em um lual.
Adoro a capital, a correria e até o ar condicionado do trem, mas hoje trocaria isso por uma tarde sentada de frente para o mar.
Eu quero brisa leve no rosto, cabelo molhado ao vento, areia fazendo coçar os olhos, cílios sem rímel, olhos sem lápis preto, boca sem batom vermelho. Eu quero sentar, cantar minha música sem ter que abrir os olhos e ver que cheguei na estação e preciso descer correndo. Quero músicas sem interrupções, noites com cheiro de mar, manhãs de sol e pés na areia.



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Teatro Mágico - Nosso Pequeno Castelo


Me faça rir, me faça feliz.
Tem um momento da vida que você descobre que está feliz, mas logo se da conta de que algumas coisas não mudaram. Que o faz de conta não aconteceu é fato e isso é o que mais bagunça e tumultua tudo em mim. O sonho que tive que acordar, que se tornou pesadelo, será que tudo foi em vão? Foi tolice acreditar que seu sorriso era meu?
Faz um tempo que tudo estava bem, mas a vida surpreende a cada amanhecer e tem dias que acordo e sinto falta de um bom dia, de músicas durante a tarde e café depois de um dia de trabalho, daqueles em que falávamos do nosso trabalho.
O segredo que foi descoberto, talvez se nunca tivesse sido escondido as coisas dessem certo, ou errado demais. Não sei, só sei que muita coisa ficou e não se apaga o que foi tatuado, a promessa foi feita em um pequeno castelo, é ai que está o valor.



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Escravidão


Me sinto escrava da tecnologia. Não sei mais viver sem meu celular ou meu computador. Só encontro minhas músicas online, nada nas rádios ou CDs, não sei caminhar seu meu amuleto branco, quadrado, que está sempre conectado com outras mil pessoas. Não consigo ler um livro sem desviar o olhar para o Whatsapp, não consigo ir a um lugar bonito tirar fotos e não publicar no instagram.
Me sinto escrava do meu próprio celular. Sou eu quem deveria guiá-lo e não ele a mim. Pensei em me testar e passar um dia desconectada, desligada. Me dá calafrios só de pensar em quantas pessoas tentarão falar comigo e com quantas pessoas vou querer falar no caminho entre o trabalho e a faculdade.
Estou tão escrava que converso por mensagem com o amigo que está do meu lado, não me lembro qual foi a última vez que liguei para alguém ou mandei uma carta. Hoje em dia mandar carta é brega.
Onde estão as cartas? Os CDs? Uma conversa descontraída e sem pausas numa roda de amigos?
Quero voltar a viver sem Wi-Fi, 3G, whatsapp, instagram, FACEBOOK. Quero tirar fotos sorrindo com amigos, e só com eles.



Borghetti, Maísa.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Aqui ou lá. Sei lá.




Eu e minha vontade de ir embora daqui.

Eu odiava o Rio de Janeiro mesmo sem ter posto os pés naquela praia maravilhosa, odiava carioca mesmo sem ter conversado com um deles. Eu odiava o Rio de Janeiro por puro pré-conceito de paulistano apaixonado e defensor. Até que um dia eu não só pisei naquela praia maravilhosa, mas vi do alto a beleza cantada por Gil.
Desde então passei a ver a beleza daquele lugar, daquelas praias e pessoas. Quis morar lá com a certeza de que seria melhor e diferente, com a certeza de que eu teria um mar infinito e invejado para acompanhar minhas melancolias, com a certeza de que seria tudo diferente e lindo, e calmo, e fantástico. Pois bem, a vontade é maravilhosa, mas não poder realizá-la foi frustrante e meus dias em São Paulo passaram a ser preto e branco. Quem me ouvia dizia “Mude, lute e vá!” como se fosse simples. Algo me perturbava nessa cidade, nem o que tocou Caetano me tocava mais. Lembro que quando criança eu adorava me ver na Ipiranga com a Avenida São João, alguma coisa realmente acontecia no meu coração, mas isso estava no passado.
Hoje eu me vejo em um dos homens por quem sou apaixonada. A minha vontade louca de sair daqui amenizou, na famosa Avenida Paulista encontrei um canto para o meu sossego. Não me importo em compartilhar dias melancólicos com um lago dentro de um parque, com o calor humano dentro do trem, com a pressa de quem vai pela Avenida Paulista, mas ele sim, ele se importa. Meu instinto de garota apaixonada diz que devo protegê-lo, minhas lembranças... Ah, minhas lembranças, elas me acalmam e dizem que tudo ficará bem. Ele é apaixonado pela mesma cidade que eu, ou deveria dizer “as mesmas cidades”?
Um conselho? Todo lugar tem uma manhã cinza vez ou outra. Todo criança quer fugir de casa com a mochila nas costas (e um ursinho dentro), assim como todo carnaval tem seu fim. A semelhança que nos une nessa vontade louca de sair do nosso lugar é o trecho da minha atual música favorita e deixo aqui para que seja sua também: 
Por opção, como quem ama o Rio Mas tem São Paulo como seu lugar.

Temos algo dentro de nós que não tem nome, mas grita. Nosso refúgio está nas músicas, fotos e textos, belos textos, belas fotos e belas músicas. “Passará”.


Para o amigo que eu gosto mais a cada dia, Vinicius Galhardo.



Por Maísa Borghetti

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mais simples

Tudo o que eu quero é uma vida simples, sem muita cobrança de sentimentos, cobranças de si, apenas simples.
Sem muitos apetrechos, sem glamour, sem nada disso que encanta e faz os olhos brilharem, eu quero mais amor, mais simplicidade e delicadeza.
Sem esperar grandes novidades, sem me decepcionar com a falta delas, a simplicidade nos faz ser feliz até mesmo sem todas essas coisas.
Simples. Nada combinado, nada para impressionar, apenas belo e simples. A simplicidade por si já é encantadora. Tudo o que é simples é sincero, e tudo que é sincero é amor, e tudo que é amor é eterno.



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Fabrício Carpinejar

Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. Nas cartas de amor, por exemplo, eu me declarava para quem gostava pelo papel, e não pela pele, ainda que o caderno seja pele de um figo. O figo, assim como a literatura, é descascado com as unhas, dispensando facas e canivetes. Não sei descascar laranjas e olhos com as unhas, e sim com os dentes. Com as mãos, sei descascar a boca do figo e o figo da boca, mais nada. Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado, um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma. Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo, e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida.



Carpinejar, Fabrício.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

(RE)inventar. (RE)começar. Recomeçar.

Do (RE)começo nasce o erro. Porque todo recomeço (meu) é baseado em todos os meus não's anteriores. Pois bem, não recomeçar é o que vale. Começar é começar, não precisa de RE nenhum. Aliás, quem coloquei aquele RE escondido ali em cima? 
Vê lá, tem gente demais dando pitaco no meu começo, no meu livro, livreto, cordel, sei lá o que. Quanta auto-ajuda, sai pra lá.

Me deixa, deixa eu que hoje vou ser Dom. É, esse mesmo. O Quixote, Dom Quixote, aquele lá que quando voltou percebeu que não é herói, sabe? Chega disso, quanto tempo eu já perdi aqui com tanta explicação? Não lhe devo explicação alguma, anônimo e raro leitor. Nem mesmo a mim leitora de minhas próprias palavras. Quem explica a vida, não vive, siga o conselho do mestre "Não passe pela vida. Viva". Ora, Chaplin colocou tão bem as palavras que seria inútil contrariá-lo.

Mas chega de prosa que eu já me cansei de lero-lero, vocês estão me atrapalhando. Para de me ler que minha letra não é boa e quase não se entende aquilo que se lê, a culpa é da minha mãe, eu só sei que as palavras são bonitas, a letra já é com ela, nem vem, vá ler o livro de alguém e me deixe aqui com o meu, anda logo que já deu a hora. Vá, mas depois volte aqui para mais um dedinho de prosa, traz alguém que eu sou nova e quero conversar com gente antiga, que isso é bom para o conhecimento de gente que ainda não viveu muita coisa, e precisa de ajuda para escrever um livro.



Borghetti, Maísa.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Devaneios

Em dias de frio bate melancolia, e isso me faz refletir.
Refletir sobre meu medo de continuar e dar um passo em falso. Será que deveria voltar? Nunca devemos!
Talvez eu devesse continuar, olhar para você e te fazer vir até mim e então caminharmos juntos. São apenas devaneios.



Borghetti, Maísa.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Acordei.

Aquele momento em que você não sabe o que fazer, sentir, dizer...
Vai dar saudade, eu sei que vai. Nos dias de show, de aniversários, de trocar ideias e eu vou respirar fundo fechar os olhos sorrir e continuar em frente, porque eu perco o amor, mas não perco o rebolado rs.
Não adianta se lamentar se a vida quis assim, se os caminhos incertos tomaram esse rumo. Em meio a tantas pedras existiram dias de alegria, amor, fidelidade, lealdade e isso tudo é o que faz valer a pena, talvez por isso dê saudade. Mas entre uma saudade e outra, um sorriso e outro, vou escrevendo uma nova história. Jamais como o nosso "faz de conta ou faz acontecer" e nem construirei um pequeno castelo como o nosso, mas quando nosso amor amadurece só desejamos felicidade.
Ainda há esperança, contudo, se por hora não é hora de ficar perto, se lamentar não faz sentido. O sonho foi lindo, foi bom e foi até real, mas acabou. E acabou feito aqueles em que se continua sonhando que seja real, me lembrarei de cada parte desse sonho com um sorriso no rosto, só enquanto eu respirar.



Borghetti, Maísa.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Respirar? Respirar por que e para quem?
Se antes era por você, hoje não mais será...
A vida é um tanto louca, mais que eu. Eu sou apenas uma garotinha com aspiração em romantismo, e que lê shakespeare nas horas vagas e o culpa pelas histórias de amores impossíveis.
O amor pensa que manda. ele chega quando quer e vai embora sem avisar.



Borghetti, Maísa.

sábado, 22 de junho de 2013

Hoje eu não estou

Hoje eu não estou para nada.
Não estou para discutir política, não estou para rir com os amigos na mesa de um bar, não estou para fotos, não estou para filmes, não estou para fazer compras, não estou para dar conselhos muito menos para receber, não estou para ninguém. 
Hoje eu estou só por estar.



Borghetti, Maísa.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Incômodo

Sou uma pessoa incomodada, me incomodo com tudo.
Me incomodo com as manias das pessoas, com as manias do cara que eu gosto, das pessoas que não gosto, com as minhas manias.
Me incomodo com o barulho que faço quando como pipoca.
Me incomodo com as decisões que eu tomo, com meus medos e covardias.
Me incomodo por ser tão comum e complicada.
Me incomodo com tudo, com você, comigo. E me incomodo com essa minha mania de me incomodar com tudo.



Borghetti, Maísa.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

E o que dizer?

E o que eu vou dizer? Se até inspiração me falta, palavras não conseguem chegar perto.
Eu preciso, mas o que vou dizer? Nada vai te convencer dos meus medos de ser adulta.
Eu ando perdida sendo sua pela metade, tendo seu toque até o relógio gritar que é hora de ir para casa, chegar e sorrir por ter sentido o seu cheiro, e chorar ao te ver partir.
Se não aguenta mais sonhos com hora para acabar, imagine eu, que acordo sorrindo e em seguida fico triste por saber que foi só um sonho, mais um.
Eu quis dizer que não sairia da sua vida, que não partiria, mas talvez eu tenha errado na minha tentativa de crescer e te fiz ir para longe de nós dois, foi quando você viu que não dá mais. E o que vou dizer? Para que aceite novamente? Para que espere só mais um pouco?
Somos tão iguais nas nossas diferenças com o mundo, no nosso jeito de gritar a dor e a saudade. Eu toda louca serelepe e você sorrindo lindo e segurando minha mão. Pudemos encontrar um valor tão escasso dentro de nós dois, e hoje olha só onde estamos. Você ai sentado me vendo dançar um tango que você odeia, e eu sorrindo tentando te enganar. Eu odeio tango, eu odeio crescer.
Será que acabou mesmo, ou o roteirista quer dar mais emoção para nossa história?
Você acredita em final feliz? Você acredita que nossos sonhos ainda são nossos?



Borghetti, Maísa.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vamos em frente...



Profissão você não precisa definir agora, um curso na faculdade pode ser mudado, um amor pode ser acabado aqui e recomeçado ali. Sentimos, sofremos, entramos em crise de existência, mas enquanto houver chance de mudar e como se mexer não devemos desanimar. E o ano passando rápido ou não, ele não vai deixar de passar e você não vai deixar de sentir.
Claro que bate o desânimo, a vontade de desistir... Mas como disse Lance Armstrong “O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre.”
Vamos em frente, chorando ou sorrindo, com ou sem dor, mas vamos em frente.



Borghetti, Maísa.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sad - Maroon 5




Man, it's been a long night
Just sitting here, trying not to look back
Still looking at the road we never drove on
And wondering if the one I chose was the right one

Oh, but I'm scared to death
That there may not be another one like this
And I confess that I'm only holding on by a thin, thin thread
And I'm kicking the curb cause you never heard
The words that you needed so bad
And I'm kicking the dirt cause I never gave you
The place that you needed to have
I'm so sad, sad
Algumas músicas não tocam mais para mim, na verdade são proibidas. Você sabe, são as nossas, ou eram. Eu já nem sei mais o que foi e o que é.


Borghetti, Maísa.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Um adeus por amor.


Às vezes tomamos decisões fáceis, às vezes decisões difíceis. Decisões fáceis nem sempre te levam a caminhos fáceis, pelo contrário, pode levar ao caminho mais difícil. Eu nunca soube direito qual caminho escolher, qual seria o melhor e talvez isso seja normal, seja a graça de tudo ou não.
Nunca gostei de perder, nunca aceitei a morte e por mais que seja linda eu odeio despedida. Mas às vezes é preciso aprender a lidar com a despedida, pode ser a decisão mais difícil, mais dolorida que te levará ao caminho mais fácil, te levará exatamente aonde você sempre quis chegar. Adeus nem sempre significa não gostar, não sofrer, ao contrário disso adeus pode significar um amor muito maior do que o imaginado. É preciso ter um pouco de paciência e apostar em coisas erradas para quebrar a cara e mostrar ao mundo que o tempo todo era você quem estava certo, e então fazer tuas próprias escolhas. Porque se você não arriscar aqui e agora, quando fará? Arrependimentos e incertezas anulam felicidades, e se é para ser que seja completo.
Eu não quero viver pela metade, não quero ter medo de encarar. Eu quero ter certeza bater no peito e dizer “eu sei o que estou fazendo”. 



Borghetti, Maísa.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Aonde você quer chegar?


Eu não seria quem eu sou sem as coisas que você me ensinou
Eu não saberia como caminhar após algumas lutas
Talvez soubesse, mas você me ensinou a melhor forma.
Eu não seria quem eu sou sem tudo o que você me mostrou
Eu não saberia fazer planos, não saberia lutar, não cresceria tanto.

Você me mostrou o caminho e eu segui, quando me dei conta, hey
Eu estava sozinha, você voltou para trás. Por quê?
O que te fez voltar? O que te fez desistir assim?
Com você eu fiz todos os meus planos e agora tive que jogá-los fora
Com você eu criei coragem e olha só, agora devo reconstruir o desejo de ter um bebê
Porque toda garota sonha, mas eu era diferente e você me fez sonhar.

Quando olhei para trás e não te vi, cai num sono profundo e nos meus sonhos você voltava
Você aparecia com aquele sorriso e dizia “Meu amor, eu estou aqui”
Eu sorria e chorava feito criança, eu agradecia por ter voltado
Você me olhou “Longe de você não consigo, lembra da minha promessa? Ainda não se passaram 60 anos”
E nós sabíamos que tudo acabaria bem, mas eu tive que acordar e hey
Eu estava sozinha novamente, por que você não voltou ainda?

Você está triste posso sentir, sempre sentíamos você se lembra?
Eu ainda sinto, dói aqui dentro de mim e eu não consigo respirar
Mas não posso mais perguntar.
Você ainda se lembra, meu amor?
Quando me ligava e perguntava se estava tudo bem e eu não estava?
Quando você estava triste e eu apareci?
Eu não posso mais surgir do nada, tenho medo de te magoar.
Sempre acreditei que devemos arriscar, só eu não arrisco.

Dentro do meu peito existe uma dor e ela só pode ser sua, mas o que fazer?
Todos os dias peço aos céus que atenda o meu pedido e faça meu telefone tocar
Hey, por que você ainda não voltou?
Estou com a mesa posta e tem tudo o que você quer, vem logo
Fiz aquele bolo que você pediu, e tem pão de queijo que você adora, anda logo meu amor
Espera, estou sonhando de novo, você está sumindo e... Não, você se foi.

Eu te vi mais uma vez, você estava sério e pensativo, eu senti algo ruim.
Meus sentidos estão falhando? Porque dentro do meu peito existe uma dor
Ela só pode ser sua. Você ainda sente quando estou em perigo?
Eu estou em perigo agora, eu pedi aos céus para que você me ligasse
Meu telefone não toca. Hey que vida é essa? Estou te vendo em um lugar estranho
Você tem que sair daí meu amor, olhe para cá eu estou no caminho que você me colocou
Eu não sei voltar sem você, não consigo seguir, pois existem dois caminhos e...

Hey, o que você está fazendo?
Você ainda está ligado a mim? Você ainda sente quando eu choro?
Porque aqui dentro tem uma dor, e ela não pode ser minha.



Borghetti, Maísa.

terça-feira, 14 de maio de 2013

...uma dor bem apertada no peito.

- Estou sentindo aquele prazer enorme de ter uma dor bem apertada no peito.

Foi com estas doces (dores) palavras que ela descreveu o que sentia naquela tarde, uma dor aguda que te permitia sentir viva, sentir o que dói de verdade. O que ela mais queria era sentar de frente para o mar e ouvir sua trilha sonora melancólica, se acabar em pensamentos e decisões passageiras sobre seus amores ao som de Maroon 5 e Eric Clapton, sonhar em caminhar por aí de bar em bar na tentativa inútil e dolorida de esquecer o seu amor ao som de Amy Winehouse e Radiohead, ou até mesmo deitar-se na areia e chorar por estar perdida em meio a tantas dúvidas ao som de Sheryl Crow e Damien Rice.
Aquele prazer em sentir dor já não fazia mais sentido dois segundos após dizê-lo, a revolta lhe tomava conta e tudo o que ela procurava eram respostas para suas perguntas, perguntas sem respostas. E mesmo quando ela parava e olhava para o nada, olhava para suas mãos, se olhava no espelho, olhava para o infinito e para o céu, não haviam respostas... A única certeza que tinha era a de que precisava ficar sozinha, mesmo que imersa em dor e desespero, precisava de uma dose de solidão.



Borghetti, Maísa.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Valor x Amor


É tolice acreditar que existem contos de fadas... E é tão tolo que quando acontece, fazemos com que acabe por ser tão perfeito. Será que estou errando querendo buscar minha felicidade?
O que define o amor não são as fotos sorrindo, as promessas, a beleza do outro. E sim as ações diárias e sinceras. A beleza está nas declarações de amor, na forma como se trata. Esse lance de “você tem que ficar com fulano por isso e aquilo” já está ultrapassado, para mim o cara tem que ter outros valores, e não esse valor que muitos ainda procuram e padrão de vida. Ainda penso que o amor tem que prevalecer e que o amor é o mais importante para a construção de uma família.



Borghetti, Maísa.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O adeus

"Ela disse que acabou ele não quer acreditar, tampouco quer aceitar. Com a voz trêmula diz:
- Olha, pelo que já entendi temos que aceitar que não existe mais nós dois, e não existirá. Se é covardia, medo do novo, medo de tentar, se não é algo que realmente vale a pena lutar, enfim o motivo não vai ajudar em nada neste momento, vamos viver, você  tocará sua vida como sempre fez antes de mim. Eu sou um sonho que você teve e não queria acordar, mas o sol forte, que cega, te fez abrir os olhos e quando olhou para o lado viu que despertou e você quer voltar a dormir, mas os sonhos nunca se repetem quando queremos, apenas quando se pensa e adormece novamente.

E na tentativa de se despedir, escreveu:
“Amar, como é duro amar, pior é quando se ama e vê tudo acabar. Imagine terminar algo que nem começou algo que não teve a chance de dar errado, de não se alcançar tudo que idealizou. Sonhos e planos por tanto discutidos, hoje sem inicio caem diante dos pés parados por não se conseguir prosseguir. Hoje é o alegre dia para um triste fim, não fui eu, tampouco você, que quis assim. Apenas aceitar o adeus de partir o coração, como se em vão aqueceu o coração com essa linda paixão.” "



N.P.C.
Bueno, Rodrigo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Às vezes da vontade de sair por aí, voando...


Às vezes da vontade de sair por aí, voando...
É quando pego um pedaço de papel, e com minha letra confusa voo com minhas palavras, voo pra lugar nenhum.
Ainda que feliz, penso no amor que não vingou, no que não teve chance de começar.
A vida é tão confusa, será essa a intensão do autor?



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Música, para ouvir


E ficamos tentando definir as músicas, como se elas precisassem ser definidas.
Não precisam ser explicadas, precisam ser sentidas.
Não precisam ser para alguém, só precisam ser enviadas para alguém.
Essa mania de tentar encontrar explicação para tudo, ah que bobagem. As músicas existem para nos levar, fazer voar, fazer pensar, chorar, que seja, foram feitas para muitas coisas, menos para serem explicadas.
Música foi feita para ser minha, para ser sua, para ser delas, deles, do casal que brigou, do casal que se ama, do cara que quer conquistar, da menina que chora por ele. Música é isso, é tudo ou nada, é o que você sentir.



Borghetti, Maísa.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Música.


Vejo Em Teu Olhar
Móveis Coloniais de Acaju



Vejo em seu olhar
O dia amanhecer mais claro
Traz ao nosso lar
Luz de um amor tão raro
Faz crer que o dia
Será pra sempre

Longe de onde estou
O sol completa sua volta
Esqueço quem eu sou
O azul do céu desbota
Faz crer que a noite
É uma mentira

Mas o céu fecha os olhos
Não quer ver você comigo
Minha luz tão distante
Reencontra novo abrigo
Ao te ver sorrir

O sol nasce em plena noite escura
Tinge o quarto de outra cor
Seu calor provoca a minha cura
Luz da aurora

Meu amor
Vejo em seu olhar
O dia amanhecer mais claro
Vejo em seu olhar
A luz de um amor tão raro

Antes de acordar
O tempo esconde o novo dia
Tento despertar
E a chuva toca a melodia
Prolonga o sonho
De ser pra sempre

Mesmo os olhos fechados
Podem ver todo seu brilho
Minha luz tão distante
Reencontra novo abrigo
Ao te ver sorrir

O sol nasce em plena noite escura
Tinge o quarto de outra cor
Seu calor provoca a minha cura
Luz da aurora
Meu amor

Acho que estou apaixonada.


Acho que estou apaixonada. E acho porque quando você passa e me sorri, não consigo me conter e retribuo com um sorriso cinco vezes maior.
Acho que estou apaixonada. E acho porque eu não desvio meu olhar do seu, não paro de te seguir e de sorrir sempre que te olho.
Acho que estou apaixonada, não tenho certeza. E acho porque não paro de pensar em você nem enquanto estou dormindo, sonho com você na maioria das noites.
Acho que estou apaixonada, e não disfarço. E acho porque não paro de rir das suas piadas e palhaçadas, te acho tão bonito fazendo graça.
Acho que estou apaixonada. E acho porque todas as músicas de amor que eu ouço, parece que foram feitas para você, para mim, para nós.
Acho que estou apaixonada. E a culpa é toda tua, que não para de me fazer sorrir e me encantar a cada vez que te leio.
Acho que estou apaixonada. Na verdade, acho que tenho certeza. Estou apaixonada.



Borghetti, Maísa.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mulher.

Eu, mulher, acho tão lindo esse jeito forte e ao mesmo tempo sensível da mulher. De fazer mil coisas ao mesmo tempo e ainda dar atenção para o cara, que às vezes nem repara nisso tudo.



Borghetti, Maísa.
Sempre ouvi canções que falam sobre mulheres, que falam sobre "ela". Como ela é, como anda, como fala, como mexe os cabelos, como caminha. Confesso que sempre quis ler algo do tipo, sobre mim. E hoje leio sobre mim, me sinto tão alguém.



Borghetti, Maísa.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


"O dia amanheceu lindo como sempre, mas uma brisa mais fria anunciava as mudanças do vento, aquela sensação de brisa se movimentando pelo rosto, um arrepio sem motivo e então vejo que preciso me agasalhar para sair de casa. Fone no ouvido, de repente, nossa música toca, são 3 minutos de pensamentos vagando, longe, muito longe, os olhos procuram o nada em meio a tudo, só me recordo de você ser meu tudo em meio ao nada.
Não te acho, afinal não esta ali, o relogio cruel não para seu tic-tac e a música passa, o caminho passa e o frio na barriga chega, estou chegando ao meu destino, você estará lá? Não, eu sei que não. E agora eu me sento e torço para o tic-tac ser mais rápido, breve e indolor, me afogo entre textos, músicas, trabalhos e assim não vejo o mais cruel se mover, o tempo.
Tampouco imagino ter feito alguma coisa, a porta se abre, passos em minha direção são dados, um sorriso se abre em meu coração, que está disparado neste momento, eu sei o motivo, mas ninguém sabe e talvez nunca saberão, mas meu olhar doce, seguido de um "Bom Dia", seco e firme se desaflora em um olhar penetrante, são seus olhos cheios de ternura e paz, assim você me acalma com um sorriso que da a entender " Tudo bem, cheguei e estarei com você até o fim de hoje", mas aquela brisa de manhã se revela em tristeza quando um diálogo se inicia. Foi assim que aconteceu, não consigo descrever o que sinto, não consigo descrever como começou, não consigo descrever como será, unicamente me deixei te amar.
Esse amor a cada "não" se fortalece e prova para mim que o melhor é ter você aqui, perto, para deitar em meu peito, respirar calmamente, olhar fixo no vago, enquanto uma voz sussurra calmamente em seu ouvido "te amo", esse momento pode ser que não aconteça, pode ser devaneio da minha cabeça.
Não tente compreender, não tente questionar, nunca saira da minha mente aquele olhar tímido, sincero e de camisa xadrez, feito só pra me impressionar, e mais uma vez, amo te amar."



N.P.C.
Bueno, Rodrigo.

Para: O Sonho


"Ainda que triste, de todas as manhãs que eu vi nascer, aquela foi a mais doce e a mais delicada. Doce porque os pássaros que ontem rasgavam delicadamente as inocentes nuvens brancas com a doçura bestial de seus bicos, como se procurassem naquele imenso labirinto azul todos os becos que pudessem me levar até você, hoje voam preguiçosos e lentos e sem direção como se tivessem acabado de fechar as asas e desistido de encontrá-la. Delicada porque as nuvens que ontem se assustavam
inocentemente com a indelicadeza dos seus invasores insensíveis, hoje desenham figuras incompreensíveis e coloridas, tentando me fazer compreender de todas as cores que você não pertence mais aos céus, que você não pertence mais aos seus, que, agora, você é livremente sua – como aquelas estrelas decadentes que outrora se exibiam na tela escura da eternidade e que, para viverem de um grande amor ou sobreviverem de uma pequena paixão, aceitaram perder o brilho para ganhar vida.

Ainda que triste, de todas as manhãs que eu vi nascer, aquela foi a mais doce e a mais delicada. Doce porque o vento, que ontem soprava como nunca havia soprado e levava para longe tudo o que me mais me aproximava de você, hoje acaricia suas mãos tão delicadas com a doçura que só quem é vento ou quem é você é capaz de entender, como se quisesse te agarrar firme (mesmo sem ter mãos, por ser vento) e deslizar pelos seus pelos, pela sua pele e penetrar nos seus poros e, por um motivo qualquer – talvez amor – invadir os seus segredos mais íntimos, os seus tímpanos mais atentos e soprar em vão ao pé do seu ouvido: eu te amo. Delicada porque o sol que ontem ainda aquecia nossos sonhos e nos deixava cobertos pela quentura irracional da realidade e ao mesmo tempo descobertos de qualquer sintoma de razão, hoje parece não querer despertar em sua plenitude porque ainda bocejava naquele imenso céu azul, agora quase alaranjado. Talvez sentiu medo como aquelas nuvens brancas que desenhavam figuras incompreensíveis e coloridas. Talvez sentiu preguiça como aqueles pássaros insensíveis que fecharam as asas e desistiram de tentar encontrá-la. Talvez o sol também tenha sentido sua falta naquela manhã e lembrou de quando você ainda reluzia bem perto das outras estrelas – aquelas mesmas estrelas que se acovardaram perante o amor e preferiram brilhar sozinhas e distantes como são as paixões.

Ainda que triste, de todas as manhãs que eu vi nascer, aquela foi a mais doce e a mais delicada. Doce porque foi ela quem me fez abrir delicadamente as pálpebras e despertar na escuridão dos seus olhos, grandes e quase negros. Delicada porque foi ela quem me permitiu morrer na doçura dos seus braços infinitos e ainda assim me sentir tão vivo – todas as manhãs."

[ainda que triste, é amor - antônio]

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Sonho II


" "O que não tivemos, porque fomos interrompidos. As festas que frequentaríamos, eu estrangulando a sua mão, pra que seu amor não me escapasse. As viagens que não planejamos. Aviões no céu, todos eles, que flutuam na linha da vida que você me roteirizou e cremou, como se cansado da brincadeira.
Eu vou me lembrar de você sempre que for surpreendida por uma parede colorida por porta-retratos. Toda vez que lembrar o quanto você me achava insuportavelmente bonita. E do quanto eu me fazia bonita, só pra agradar."
Eu vou me lembrar dos nossos olhares eternos e fixos, só para que pudessemos nos decorar, decorar cada detalhe do seu e do meu rosto. O seu olhar incendiado de ternura, de amor. E o meu. Palavras atrevidas, palavras doces, o jeito que me chamava e que falava das minhas caras e bocas (e as fazendo toda vez que você me pedia). Eu sempre vou me lembrar dos nossos shows, das nossas bandas favoritas, das nossas músicas, dos nossos sorrisos e das vezes que você me pedia para sorrir, mesmo quando eu estava mal ou doente. E vou lembrar também dos poucos minutos que tínhamos e tornávamos eternos rsrsrs Isso me faz sorrir, porque me faz feliz essas doces lembranças.
Em três dias eu já poderia dizer que te amo, mas... Chegou a hora de tudo voltar ao que era, nós já imaginávamos que seria assim, não é mesmo? ='(
Não pense que não caem lágrimas, porque "Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você.". Ao mesmo tempo que ganho forças para ir, penso que tudo isso pode ser um teste para ver o quanto podemos resistir. É confuso, eu sei, mas é o que precisamos fazer."



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O sonho

"Você já reparou que realizamos boa parte dos nossos sonhos em tão pouco tempo?
Não porque os sonhos são poucos, e sim porque corremos contra o tempo para que um consiga fazer o outro feliz.
Esse é o tipo de sonho que será eternizado em mim, que podem passar MIL ANOS, eu sempre vou me lembrar, e você sempre será o meu sonho.
Em tão pouco tempo conseguimos chegar ao estado de felicidade plena, em tão pouco tempo nos surpreendemos um com o outro.. Esse tão pouco tempo para mim foi tão intenso, que sinto como se fizesse parte de mim há tempos... E eu adoro essa sensação. Sensação de ter você em meus braços e estar entre os seus, de lembrar que deitei em seu peito, que te olhei por um instante, que nos olhei e achei lindo. Adoro lembrar de tudo o que vivemos, de todos os seus beijos, abraços, cuidados, adoro quando nos olhamos e o mundo para, como se só bastasse nós dois, como se nada mais importasse. Adoro quando saimos do mundo real e entramos para o nosso mundo. Nossa trilha sonora sempre será nossa e eu nunca vou me esquecer de cada palavra, cada instante ao seu lado.
Obrigada por realizar todos os meus sonhos, em tão pouco tempo e por me surpreender a cada dia."

Para: O sonho mais lindo.



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Vida ?


Laços nascem para serem cortados?
Amores nascem para não dar certo?
O passado nunca vai embora?
As lembranças sempre machucam?
É isso ai que chamam de "Vida" ?



Borghetti, Maísa.