quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eu sou.



Sou a Zaah, que acredita que também não é te amo. Que já riu, já brincou, já pulou, já gritou, mas também, já ficou triste, já sofreu, já chorou, assim como todos os outros seres humanos.
Sou aquela que adora doce. Que adora comer. Que adora seus amigos e famíliares.
Que sabe que Deus é tudo e que sem ele não somos nada.
Sou aquela que sente medo, que luta contra ele.
Sou aquela que todos querem perto . Que todos querem longe.
Aquela que segue em frente, aquela que desiste. A que aconselha. A que pede conselhos. A que ouve. A que fala. A que ignora e é ignorada.
Sou aquela que quando criança, dormia com a mão no coração para senti-lo. Aquela que já teve medo de perder sua mãe e que faltava na escola para protegê-la.
Sou a que ama, que odeia, que fala bem e mal. Aquela que não se arruma, a que não gosta, a que gosta.
Sou alguém que poderia ser melhor mas insiste em ser pior. Sou alguém que insiste que é pior, sendo que esse é o seu melhor.
Sou aquela que te olha e gosta. A que demora pra gostar. A que demora, a que vai rápido. A pontual, a atrasada.
A que cobra, a que deixa pra lá. A que não desiste e aquela que não abre mão.
Sou aquela que tem sonhos e objetivos. Aquela que quando está decidida, é quando tem mais dúvidas.
A que quer mas não quer. A que fala e não cumpre. A que marca e foje.
Sou aquela que assiste filme romantico para chorar. Filme de terror para sentir medo.
A que gosta, a que desgosta. A que quer mas não quer.
Sou aquela que adora música alta, a que pede para abaixarem o som. A teimosa. A obediente.
Sou aquela que quer voltar no tempo, a que quer que passe logo. Aquela que assiste desenho e odeia infantilidade.
Sou a ciumenta. A chorona. A que não se importa. A durona.
Sou aquela que tem medo de ET mesmo com 99% das pessoas dizendo que não existe. Eu acredito no 1%.
Sou aquela que acredita no amor.
Talvez eu seja o que você quer que eu seja, talvez seja totalmente o oposto. Talvez seja eu a pessoa que você procura. Talvez eu seja a menos indicada.
Posso ser essa ou aquela. Querer e desistir. Desistir e me arrepender.
Posso ser muita coisa. Mas também posso ser nada.
Posso ser perfeita pra você. Mas talvez pra o outro, eu não seja tudo isso que você diz e pensa.
Posso ser muito. Mas também posso ser pouco.
Sou diferente, igual a todo mundo, ninguém é igual, ninguém é melhor.
Tenho meus motivos e minhas razões. Pra você pode não ser nada, e pra mim ser tudo.
Nem sempre me entender é a melhor coisa a se fazer.
Não diga que não tenho motivos para isso e aquilo.
Talvez você pense que sabe de tudo, mas não sabe de nada.
Minha vida é Minha vida. E fora eu, a única pessa que pode falar por mim, é Deus.
Ele sabe mais de mim do que eu mesma.

Maísa Borghetti.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Lágrimas.?





Seria bom se fosse como deveria ser. Se você estivesse aqui, comigo. A realidade é triste, dói. E você nem se toca, nem faz nada. Será sempre assim?

As lágrimas escorrem pelo meu rosto como gotas de sangue. Uma mistura de amor, paixão, e ódio. São lágrimas que doem, que ardem. Me corrói por dentro. Que me destrói aos poucos. Por dentro, dói muito. Nunca senti tanto. Meu coração já virou cinzas. E as cinzas doem.
Amor pelo que sinto. Paixão por ser louca. Ódio por não te der. Junte tudo e não sentirá metade do que sinto.
Não é mentira, não é besteira. Só eu sinto, só eu sei.
Maísa Borghetti.